A noite está tão bela, ó flor de aquarela!
Simples é o desejo que temos de ver o fogo
A paisagem que se destaca do novo
Mas por um instante cessa e não há mais pressa.
Uma vez seguimos nosso coração
E ele nos trouxe a um mundo mágico
Cheio de flores e retumbou
Mas nada disso foi suficiente para aquele que se sufocou.
A nobreza se destaca de uma forma que não se espera
Ela almeja que sejamos mais simples
Enquanto que pouco de fato se consegue na intimidade severa
Dado que sabemos que isso nada mais é que o puro jogo do amor.
A gente sabe quando tudo começa e quando tudo acaba
Mas nunca sabemos quando é hora de parar com o jogo
E largamos ao vento os detalhes que ficaram impregnados
Que aos poucos são abafados por uma estranha falsidade.
Quem pudera eu fosse aquele que tivesse como descobrir
Aquilo que o meu íntimo diz
Porque muito pouco queremos que seja visto
Do nosso calado íntimo.
Mas ele se restabelece pouco a pouco
Porque na verdade o que importa é o desejo de si mesmo
Que fique claro e transparente
Para que num futuro breve se desvencilhe de suas pequenas tristezas
E possa felizmente se libertar e caminhar para um novo alvorecer.
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